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domingo, 26 de maio de 2013

Transformação contínua

Segundo Hegel, a história da humanidade segue uma trajetória dialética marcada por três momentos: tese, antítese e síntese. Essa nova dialética é chamada materialista, pois o movimento histórico, segundo esse pensador, deriva de condições materiais da vida.
Sobre a tese, a antítese e a síntese, Hegel os formula como um movimento em espiral, isto é, um movimento circular que não se fecha, já que cada momento final (a síntese) se torna a tese de um movimento posterior de cunho mais avançado. Dessa forma, para Hegel, a realidade é uma contínua transformação, na qual um momento prepara o outro, mas para que esse momento ocorra o anterior tem que ser negado.
O contexto histórico da época da Revolução Industrial foi essencial para o surgimento do conflito social denominado “luta de classes”, pois acontecimentos, nunca antes ocorridos, tornaram necessária uma revisão de toda a história anterior e a formação de um novo pensamento.Para Engels, o socialismo é um marco social “irreparável”, enquanto o capitalismo se caracteriza pelo aumento da produção e a paradoxal miséria dos trabalhadores. Esse pensador alemão demonstra que o principal método de exploração do trabalhador é a mais-valia, e nela se encontra o segredo da produção capitalista.
Assim, Marx se dedicou a estudar essa constante mudança, essa constante transformação que está sujeita a sociedade; mesmo porque sempre haverá uma antítese para cada tese, da mesma forma que sempre haverá a luta de oprimidos contra opressores.

Carolinne Leme de Castilho - Direito Noturno

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