Segundo Hegel, a história
da humanidade segue uma trajetória dialética marcada por três momentos: tese,
antítese e síntese. Essa nova dialética é chamada materialista, pois o movimento
histórico, segundo esse pensador, deriva de condições materiais da vida.
Sobre a tese, a antítese e
a síntese, Hegel os formula como um movimento em espiral, isto é, um movimento
circular que não se fecha, já que cada momento final (a síntese) se torna a
tese de um movimento posterior de cunho mais avançado. Dessa forma, para Hegel,
a realidade é uma contínua transformação, na qual um momento prepara o outro,
mas para que esse momento ocorra o anterior tem que ser negado.
O contexto histórico da época
da Revolução Industrial foi essencial para o surgimento do conflito social
denominado “luta de classes”, pois acontecimentos, nunca antes ocorridos,
tornaram necessária uma revisão de toda a história anterior e a formação de um
novo pensamento.Para Engels, o socialismo é um marco social “irreparável”,
enquanto o capitalismo se caracteriza pelo aumento da produção e a paradoxal
miséria dos trabalhadores. Esse pensador alemão demonstra que o principal
método de exploração do trabalhador é a mais-valia, e nela se encontra o
segredo da produção capitalista.
Assim, Marx se dedicou a
estudar essa constante mudança, essa constante transformação que está sujeita a
sociedade; mesmo porque sempre haverá uma antítese para cada tese, da mesma
forma que sempre haverá a luta de oprimidos contra opressores.
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