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domingo, 26 de maio de 2013

A socialização da Dialética


         A dialética de Friedrich Engels é enraizada em seu interesse pela Economia Política. O historiador da luta de classes revela o motor da sociedade como o antagonismo entre possuidores e despossuídos. Tendo como ponto de partida a filosofia clássica antiga, e sua desestruturação, segue ao capitalismo, ao socialismo utópico até atingir o auge do socialismo científico. Desmistificando Hegel, Engels concretiza a Dialética Materialista buscando as origens, como experiência histórica, afastando a explicação racional de seus fundamentos. O pensador alemão afirma a importância da pesquisa histórica, para se obter os instrumentos necessários correspondentes às ciências em questão. É a partir desse pensamento socialista que é possível compreender a crise atual capitalista que o mundo vive, principalmente na Europa. Engels estuda a história da humanidade como a história da luta de classes, que sempre existiu na sociedade. Assim, após todo auge econômico, desencadeia-se uma crise, que posteriormente será recuperada, e assim por diante. Logo, podemos observar a Alemanha derrotada na Primeira Guerra Mundial, e sua ulterior ascensão nazista, em seguida ela decai na Segunda Guerra, e hoje é potência econômica “mãe” dos europeus, que mantém os outros países da União Europeia relativamente estáveis em meio à crise. Ou seja, é o modo de produção, o sistema econômico que move o mundo. E o mundo está em constante mudança social, em transformação permanente. Contudo, o socialismo científico, segundo Engels, será o fim desse círculo vicioso, pois toda humanidade caminha em direção a esse estado social de igualdade e plenitude.

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