Saint-Simon, Charles Fourier e Robert
Owen são representantes do socialismo primitivo, segundo o qual a solução seria
vinda “de cima” devido à incapacidade do proletariado de se auto-representar.
Para Saint-Simon, o governo deve ser o da indústria e o da ciência, haveria o
conflito entre ociosos e trabalhadores. Fourier critica a burguesia, afirmando
que há uma contradição, pois a pobreza brota da abundância. Propunha o
cooperativismo e a criação de falanstérios, onde cada um trabalharia naquilo
que fosse do próprio interesse. Owen dizia que somente por meio da educação
infantil e de condições dignas de trabalho poderia haver a coesão social.
Engels juntamente com Marx são
considerados os fundadores do socialismo científico. Engels conclui que, para
os socialistas “utópicos”, o socialismo seria uma verdade que deveria ser
revelada por homens especiais. Ele critica os antagonismos de classe, sendo um
partidário dos ideais da Revolução Francesa. Engels é partidário da tese de que
a história da humanidade é baseada na luta de classes.
Há um conflito entre a dialética de
Hegel e a Marxista. Para Hegel, a humanidade estaria em um processo permanente
de desenvolvimento. O idealismo Hegeliano diz que tudo o que é real é racional.
Engels critica tal idealismo, afirmando que ele leva à conexões falsas e
artificiais. Para Engels, o socialismo é fruto da história e não uma criação
humana. O socialismo científico teria a função de estudar sobre as contradições
inerentes ao capitalismo.
A tese de Engels em que ele afirma
que a história da humanidade é pautada na luta de classes pode ser observada na
atualidade, onde a globalização e o desenvolvimento técnico-científico exigem a
especialização da mão de obra e os que não se adequam ao sistema são “eliminados”
pela lógica de mercado.
Virginia Barbosa Melo de Carvalho-direito noturno
Virginia Barbosa Melo de Carvalho-direito noturno
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