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domingo, 26 de maio de 2013

Interessante relacionar a transformação constante da história natural com a busca do homem pelo poder. Seja qual for a forma pela qual o poder se constitua, este sempre serviu de catalisador para as mais relevantes mudanças ocorridas em nosso meio social. E em nossa atual sociedade, o capital é o principal representante de tal poder.
Logo, aqueles que possuem controle sobre o capital possuem, consequentemente, um rol de prerrogativas sociais, enquanto aqueles que não o possuem vivem na parcial ou completa ausência de tais prerrogativas. Tal dicotomia de situações acaba por provocar uma dominação dos valores de determinada classe social sobre a classe social inferior. Deste modo, passa a ser o principal objetivo das classes sociais subjugadas a conquista de tal poder, fazendo com que aqueles que o possuem temam qualquer mudança no quadro social presente, ou seja, tal dicotomia constitui uma luta entre classes.
Portanto, em nossa situação atual não há uma ausência de dominação dos homens entre si, nem há uma situação eterna que diga quem terá ou não controle sobre o poder até o fim dos tempos. Ao longo da história das civilizações, houve uma constante alternância daqueles que possuíram o poder, fazendo com que os ditos “opressores” sejam aqueles que possuem tal controle e os “oprimidos” sejam a parcela da sociedade que não possui tal controle.

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