Interessante relacionar a transformação constante da
história natural com a busca do homem pelo poder. Seja qual for a forma pela
qual o poder se constitua, este sempre serviu de catalisador para as mais
relevantes mudanças ocorridas em nosso meio social. E em nossa atual sociedade,
o capital é o principal representante de tal poder.
Logo, aqueles que possuem controle sobre o capital possuem,
consequentemente, um rol de prerrogativas sociais, enquanto aqueles que não o possuem
vivem na parcial ou completa ausência de tais prerrogativas. Tal dicotomia de
situações acaba por provocar uma dominação dos valores de determinada classe
social sobre a classe social inferior. Deste modo, passa a ser o principal
objetivo das classes sociais subjugadas a conquista de tal poder, fazendo com
que aqueles que o possuem temam qualquer mudança no quadro social presente, ou
seja, tal dicotomia constitui uma luta entre classes.
Portanto, em nossa situação atual não há uma ausência de
dominação dos homens entre si, nem há uma situação eterna que diga quem terá ou
não controle sobre o poder até o fim dos tempos. Ao longo da história das
civilizações, houve uma constante alternância daqueles que possuíram o poder,
fazendo com que os ditos “opressores” sejam aqueles que possuem tal controle e
os “oprimidos” sejam a parcela da sociedade que não possui tal controle.
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