Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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domingo, 26 de maio de 2013
Análise do Capitalismo de Marx e Engels
O materialismo dialético como método para observarmos o Capitalismo, segundo Engels, levaria-nos a entender que a tese, ou seja o Capitalismo que se afirma como hegemônico, teria contido em si sua própria antítese, isto é a luta de classes entre burgueses e proletários transformaria o proletário no meio pelo qual o Capitalismo deixaria de ser a tese e assim o socialismo engendrado por proletários tornaria-se a nova tese. Este constante conflito entre tese e antítese é o meio pelo qual Engels e Marx explicam os períodos Históricos.
Engels e Marx analisam profundamente o Capitalismo apresentando seus vícios e contradições, em suas análises estes descobrem como causas das transformações de cada época o modo de produção e de troca de cada época, por exemplo, o Capitalismo ascendente com sua produção baseada nas indústrias transforma profundamente a organização das classes sociais, onde aquele que detém os meios de produção ( burgueses) seriam privilegiados assim como a nobreza era no sistema feudal que estes mesmos burgueses lutaram contra, e os operários tornariam-se a classe menos abastada da sociedade por não possuirem os meios de produção, estes teriam apenas a força de trabalho como moeda de troca para obter sua sobrevivência no meio social.
Marx e Engels analisando o Capitalismo, conceituam a Mais-Valia como sendo o meio pelo qual o detentor dos meios de produção explora a força de trabalho vendida pelos proletários, por exemplo, os trabalhadores com uma jornada de oito horas diárias conseguiriam pagar seus salários e gerar lucro ao proprietário com apenas quatro horas de trabalho diário e assim as quatro horas restantes de produção iriam gerar lucro exclusivamente ao proprietário. Neste sentido a tecnologia apresenta-se como uma forma de maximizar esta exploração, pois uma vez que a tecnologia empregada nos meios de produção aumenta a produção e diminui o tempo de produção dos produtos, os trabalhadores mantendo jornadas de oito horas diárias conseguem pagar seus salários e gerar lucro ao proprietário cada vez em tempos menores e o restante da jornada de trabalho apenas aumentaria os lucros obtidos pelos detentores dos meios de produção.
Renan Rosolem Machado - 1º Ano Direito Diurno
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