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domingo, 26 de maio de 2013

Somos a antítese do nosso o Tempo?

Com a anestesia sazonal que o Capitalismo fornece aos indivíduos com seus períodos de produção e consumo. Porém, em momentos de crise, voltam-se a observar  com mais atenção as ideias socialistas.
Os grandes picos de produção fazem com que a  economia dos países mantenham-se em bons níveis, graças a uma teia de dependência mutua de importação e exportação, excetuando os países que não participam com relevância nas exportações por terem uma economia frágil ou instabilidade política. Esse movimento de “matéria” proporciona a população dos países que dele participam, momentos de “dormência”.
Tais momentos são abalados pelas crises de alta produção. A demanda por produtos eleva a produção e com isso a contratação de pessoas, atingindo diversos ramos da sociedade. No entanto a manutenção da alta produção não é capaz de se sustentar infinitamente criando-se assim períodos de crise.
As crises ocorridas ao longo da história forjaram movimentos de luta contra as condições criadas pela lógica do Capital. Desde de movimentos intelectuais , como os socialistas utópicos ,socialistas científicos, até manifestações operárias,e práticas terroristas, numa vertente anarquista e anarcossindicalista. Exemplos como a Constituição Mexicana e a Constituição de Weimar demonstram  o fruto da insatisfação da maioria com a conjuntura de seus períodos.
Analisar tais acontecimentos e refletir sobre o atual momento em que estamos e de suma importância para questionarmos nosso Tempo com maior criticidade, numa tentativa de sermos a antítese dele. A releitura de textos de Marx demonstra que o socialismo não é uma ideia velha e foi graças a ele que o “primeiro mundo” teve seu estado de bem estar social.

O tempo no qual nos encontramos é um daqueles em que o Capitalismo promove suas lacunas, momentos em que as ideias de Marx e Engels são revistas. Em tais épocas é que surgem as antíteses, como as vistas na Europa e no mundo. Agora cabe a nós refletirmos se queremos ser a antítese de nosso Tempo, questionando suas contradições e propondo soluções para elas.

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