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domingo, 26 de maio de 2013

Falsa Libertação

Todos sonham com a liberdade, muitos acreditam possuí-la e poucos têm a sensibilidade para perceber que somos, nada mais que escravos. Mas espere um momento, as revoluções burguesas do século dezoito nos libertaram, rompendo com o autoritarismo monárquico. Claro, a burguesia lutou e foi capaz de destruir os privilégios da nobreza, mas criou seus próprios privilégios, e a liberdade alcançada, não passa da liberdade de mercado. Somos todos, definitivamente, escravos do sistema capitalista.

Diante dessa falsa libertação feita pelos burgueses, o Socialismo propõe a emancipação de toda sociedade, destruindo as diferenças de classe, causadas essencialmente pela lógica injusta do capitalismo. Nessa lógica, surge a princípio um socialismo utópico, idealizado, que muito critica , mas não dá soluções eficazes, entre seus seguidores temos Charles Fourier, Robert Owen e Saint Simon.

Marx e Engels propõe, em contrapartida, um socialismo científico, pautado na lógica do Materialismo dialético, que parte do principio que a sociedade é dinâmica, não estática e monótona, e analisa sua base (a economia) segundo dados empíricos, em consonância com a ciência. Mostra-se dessa forma, como uma ideologia da realidade, que têm os pés no chão.


Essa análise real da sociedade, mostrou muita miséria, muito desemprego e a coisificação do homem. A Revolução Industrial promoveu o enriquecimento dos detentores dos meios de produção e o empobrecimento material e espiritual daqueles que não tinham outra saída, a não ser submeter-se a condições desumanas para ter o que comer. Nesse contexto desolador, a missão do materialismo dialético é desvendar as leis do desenvolvimento histórico e entender a luta de classes, que o move.

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