Pés
no chão
Muitas
pessoas que se dizem “socialistas” ou “marxistas” hoje acreditam em conceitos utópicos,
irracionais e impossíveis, características que passam longe dos estudos de
Marx.
Para
criticar uma sociedade é preciso antes estudá-la, entendê-la e, principalmente,
estar dentro dela. Isolar-se do mundo e dizer palavras feias sobre o desconhecido
só garante que a solução proposta seja ainda mais utópica.
O Socialismo,
portanto, é fruto de um trabalho científico, baseado em fatos, na história e no
estudo da sociedade, sempre do “chão” (experiência), para a cabeça (razão).
Um
dos pontos que Marx mais ressalta é a questão do trabalho. Este, que antes era
inerente ao homem, começa a se esvair de sentido a partir do momento que homens
e máquinas fundem-se em um só corpo e igualam-se em importância, sendo que
muitas vezes, o ser humano possui menor valor que os novos “robôs”. Esta situação
se intensifica à medida que o tempo passa e hoje quase não vemos homens
trabalhando em indústrias, tamanha é a quantidade de máquina que os
substituíram.
É
possível afirmar que a situação que o capitalismo instaurou não é confortável,
causa miséria, escassez de emprego, fome, e muita desigualdade. Mexer com os “burgueses”
de hoje em dia fica cada vez mais difícil à medida que o chão fica mais longe
do topo. Porém, para por em prática o pensamento marxista é preciso de pés no
chão.
Criticar
é muito fácil, mas estudar possibilidades leva tempo e muita dedicação. É preciso
ressaltar que Marx fez a teoria mas nunca viu seus pensamentos em prática, por
isso quando as pessoas pensarem em virar “socialista” é preciso verificar a
compatibilidade das ideias de muito tempo atrás no mundo contemporâneo, que,
como diz Marx, está em constante mudança.
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