O socialismo científico de Marx e
Engels define o homem como ser social, e como tal não poderia ser tratado como
máquina como vinha sendo graças ao capitalismo. O filme Tempos Modernos
expressa bem essa ideia do homem alienado, sem pensamento próprio, apenas “configurado”
para apertar porcas, parafusos ou qualquer outra atividade em série da
indústria.
Além da sua teoria do “mais-valia”
que provava que o trabalho do homem não era remunerado da maneira adequada, boa
parte do montante ficava com o empregador.
Isso mostra a antítese da burguesia
que antes reprimida pela nobreza, conseguiu reverter a situação, mas passou a
reprimir os proletários.
Com o socialismo, a única maneira
de se acabar com essa diferença de classes é a estatização e divisão dos
produtos entre toda a sociedade, tornando-a igualitária (muito semelhante com o
que foi dito por Plínio de Arruda Sampaio em uma das palestras do I Ciclo
Político da UNESP).
Meio utópico de se pensar na época
em que o marxismo se inseria, completamente o é hoje, onde a economia é o maior
poder vigente e se sobrepõe a todos os outros, pode até se considerar o Poder
Moderador, que ao se sentir prejudicado, não se acanha nem um pouco de abusar
de seu poder em benefício próprio.
Cesar Felipe Simão Cano - Direito Diurno
Nenhum comentário:
Postar um comentário