Em sua obra “Do socialismo
utópico ao socialismo científico”, Engels disserta sobre as origens do
pensamento comunista, desde seu primitivismo, originado pela semente de
opressão implantada pela própria burguesia possuidora do poder. Essa que, com espírito revolucionário, baniu
privilégios de uma classe apenas para, em seguida, estabelecer privilégios próprios.
Assim, Engels admira, mas também critica os autores do socialismo utópico,
defendendo uma abordagem científica dessas ideias, para sua maior
aplicabilidade.
Discorre sobre o método
dialético, contrapondo-o ao metafísico, e a concepção materialista, que
questiona a idealista. Dessa forma, constrói a base para uma análise científica
do capitalismo, as relações de trabalho nesse regime e evidencia a
possibilidade e necessidade de sua superação.
Engels, por fim, explora as
contradições do capitalismo, entre capital e trabalho e burguesia e proletariado,
e contempla uma solução, que envolve a consciência do aspecto social das forças
produtivas e a apropriação/administração dos meios de produção pela
sociedade. Realizando então, a
estatização desses e o fim das classes.
Isadora Thomaz Ribeiro - 1º ano diurno
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