Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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domingo, 10 de março de 2013
A Razão como orientação para o método científico de Descartes
Em seu livro "Discurso do Método" o filósofo francês René Descartes utiliza como base de seu pensamento a razão para conseguir superar as supertições do século XVII e alcansar o conhecimento e a verdade. De acordo com ele, esses elementos poderiam ser adquiridos por meio de um método científico guiado pela experiência e liberto de sentimentos, o qual nos permitiria desconfiar do conhecimento que nos é transmitido pelo hábito, definido por Descartes como sendo "enganos que ofuscam a nossa razão e nos tornam menos capazes de ouvir a razão". O princípio fundamental de seu novo método era a dúvida. Por meio do pensamento de que nada é incontestável, René Descartes realizou questionamentos das verdades que até então eram impostas a sociedade, para descobrir e compreender quais afirmações eram falsas. Entretando, o filósofo não questionou a figura de Deus, pois acreditava em sua existência.
Partindo do princípio de que a dúvida é o caminho para pesquisar a verdade, e a razão o guia para alcança-lá, o filósofo francês descarta o uso da imaginação e dos sentidos em seu método científico, afirmando que a razão não nos sugere que tudo o que vemos ou imaginamos seja verdadeiro, mas sim que as nossas ideias contém um fundamento de verdade. Com isso, Descartes rompre com alguns dogmas antigos e, concomitantemente, inicia uma nova ciência e filosofia moderna.
Bianca da Silva Fernandes Bastos
1º ano direito noturno
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