René Descartes marca
simultaneamente uma ruptura com o mundo antigo e um ponto de partida para a evolução
da ciência e filosofia moderna.
Em uma época de transição (início
do século XVII) ele ousou questionar e duvidar de absolutamente tudo, seria
definido como verdade somente aquilo que resiste à dúvida, e a única convicção
que resiste a ela é a certeza da existência, daí surge sua célebre sentença “Penso,
logo existo”.
Em seu livro “Discurso do
Método” Descartes propõe encontrar um
procedimento para si próprio que o levasse ao “bem pensar”, que o levasse a
descobrir tantas verdades quanto lhe fosse possível, para tanto, ele desenvolve
alguns passos testados por ele a serem seguidos. E apresenta esse método para que
os outros pudessem aplicá-lo em suas áreas de investigações. Ao sugerir sua
técnica estabelece um diálogo não só com seus contemporâneos mas com os
pesquisadores de todos os tempos.
Apesar de absolutamente
cético sobre tudo, Descartes não contesta a existência de Deus, inclusive o vê como exemplo de perfeição e “referencial
último do conhecimento”.
A base do seu método é a
razão,que é como ele mesmo define " o poder de bem jugar e de distinguir o verdadeiro do falso" a dúvida, e a rejeição absoluta a todos os preconceitos, crenças e argumentos
de autoridades, ou seja, ele incentiva o desenvolvimento do “espírito crítico” e a liberdade de pensamento. Com essa atitude
revolucionária ele cria as pré- condições para o surgimento da ciência e
filosofia moderna.
Leonor Pereira Rabelo 1º Ano Direito - Noturno
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