O filósofo Augusto Comte foi o criador do pensamento positivista que foi originado no contexto das revoluções do século XIX, o qual foi caracterizado pela instabilidade social perante as mudanças que aconteciam na sociedade. O Positivismo foi concebido baseado nos princípios científicos de Descartes e Bacon que guiou a capacidade científica a encontrar o seu verdadeiro caráter.
Primeiramente, a construção do conhecimento no positivismo tem 3 fases , nas quais a primeira é o teológico, a segunda é o metafísico e o terceiro seria a Física Social que representa a filosofia positiva e é o estágio mais elevado do conhecimento humano. A Física Social é a ciência que estuda os fenômenos sociais, ou seja, esses fenômenos se transformam em objetos de observação e de estudo. Além disso, nota-se que as leis morais introduzidas no corpo social foram ações inspiradas na teologia, porém a moral religiosa é contrária à essência da vida . Assim, na contemporaneidade, é observável, que ações da sociedade estão em contrariedade com esse pensamento científico, pois ao analisarmos o viés político conservador, sob a ótica do positivismo, não houve superação da moral religiosa que ainda é imposta e defendida por esse grupo da sociedade.
Em segunda análise, a manutenção da ordem como princípio do desenvolvimento da sociedade no Positivismo é claramente uma ideia anti-revolucionária que pode ser compreendida pela época que foi proposta, na qual o quadro vivenciado Augusto Comte era turbulento e inconstante. Entretanto, essa é uma ideia equivocada, que ao ser analisada nos parâmetros atuais infere-se que é uma ideia danosa ao coletivo, pois esse princípio estagna a sociedade e promove a manutenção de desigualdades de grupos sociais que são excluídos. Portanto, o Positivismo existe em parte principalmente pela ala conservadora que se expande desde a sociedade ao poder político.
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