O positivismo, enquanto teoria de desenvolvimento social, afeta o campo das ciências, já que aposta nelas como fator de avanço da sociedade, já no campo da política, desenvolve uma teoria que promove uma espécie de progresso civil. Seus fundamentos consistem na busca de uma explicação geral diante de um fenômeno derivado da industrialização: a espacialização em crescimento.
Comte defendia que os estudos sociais deveriam ser feitos com verdadeiro espírito científico e objetivo. Em sua tese, ressaltava que essa teoria formulava um tipo de doutrina para o avanço da civilização. Nesse sentido, a ordenação e o progresso das ciências experimentais seriam responsáveis pelo desenvolvimento social da humanidade.
No Brasil, o positivismo recebe um lugar de destaque ao longo do século XIX, seduzindo as elites culturais com suas propostas baseadas na fé, no progresso do homem e na observação da natureza. Sua influência tem respaldo direto em toda a sociedade republicana, estimulando o culto ao cientificismo e desafiando a dominação católica.
Na atualidade, essa teoria tem recebido críticas pois associa-se com valores intelectuais e políticos dos quais deseja-se evitar (higienismo, cientificismo, etnocentrismo e etc). Segundo Dworkin: “os positivistas tem uma compreensão equivocada da estrutura de certos conceitos, entre eles o de direito”. Em todo o território brasileiro, o positivismo ainda demonstra sua força de influência nas corporações militares e expresso na bandeira do país.
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