Iniciada na França, no século XIX, a corrente
filosófica de Augusto Comte, levava em conta a superioridade da ciência diante
outros métodos de obtenção de conhecimento, tal como a capacidade desta de
solucionar as questões humanas de maneira que houvesse menos interferência da
teologia e da metafísica; tinha como lema: “O amor por princípio e a ordem por
base. O progresso por fim”, qual teve muita influência na formação do Brasil
republicano.
A Proclamação da República no Brasil, em 1889,
ocorreu com um grande adepto aos ideais comtianos, Benjamin Constant. Nessa
época, o positivismo teve uma forte presença no ambiente militar brasileiro, de
forma que foram refletidos na bandeira brasileira e no próprio governo. Mas
será que ainda está presente nos governos atuais?
Christian Lynch, professor do Instituto de
Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(IESP-UERJ) afirma que: "O positivismo é conservador e progressista ao
mesmo tempo". Panorama esse que foi observado como lema em um dos últimos governos
brasileiros, que perdurou até 2022, onde uma massa foi movida e influenciada por
um presidente que dizia visar o avanço do país e da economia, conservando o
conceito de “família tradicional brasileira” e o de Religião. Todavia, tal
progresso nunca existiu fora da bolha desse grupo extremista. E a tão
importante ciência defendida por Comte, também foi negligenciada, deixando um
rastro de setecentos mil mortos para trás. O progresso foi colocado acima da
saúde da população.
Portanto, os valores fundamentais dessa
corrente filosófica, que incluem a observação científica e a solidariedade
social voltada para o bem público, foram corrompidos e sua essência acabou
sendo perdida. De tal maneira que, o novo positivismo representa uma
ameaça, visto que essa comunidade conservadora é repressiva e o preconceituosa,
trazendo consigo o alvoroço da população.
Julia Bueno Pinheiro - 1° Ano Direito (Noturno)
RA: 231223137
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