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segunda-feira, 27 de maio de 2019


The Flash: as coisas acontecem na mesma velocidade da luz

Em meados do século XIX nasce a Revolução Industrial e com ela a exploração dos homens pelas fábricas, sendo o objeto de critica para pensadores como Hegel. Não mais com uma visão contratualista, o homem passa ser alvo de uma sociedade orgânica, em que deve ser observado em sua totalidade. O seu conceito de Tese, Antítese e Síntese por muito influenciou outros pensadores, como Marx e Engels. A história seria passível de contradições e movimentos tão efêmeros produzindo sínteses a todo o momento. O Direito está nesta síntese assim como o Capitalismo atual.  Pensando no materialismo dialético de que a história é resultado de outras discussões e resoluções, o Direito é constante mudança, não necessariamente positiva, mas que tenta dinamizar com o rápido movimento da sociedade. 
Quantas vezes o capitalismo também precisou se reinventar? Reinventar o seu jeito de explorar e manter a mais-valia. Quanto você vale? 1000 likes? Um salário mínimo em condições desumanas? Parece estranho responder essas perguntas em um país onde a vida é colocada como cláusula Petra, mas questionada diariamente pela sociedade.  A massificação, o “preciso ser”, a ideia de felicidade em um estado de direito em que a liberdade é o cerne. Mas dá para ser livre em um mundo globalizado? A cada passo, somos vigiados.  Diante disso, a minha ideia pode soar muito impositiva, mas não tenho medo de afirmar – somos o que o capitalismo se tornou.

Maria Júlia Fontes Fávero – 1º ano de Direito Matutino

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