The Flash: as coisas acontecem na mesma velocidade da luz
Em meados do século XIX nasce a Revolução Industrial e
com ela a exploração dos homens pelas fábricas, sendo o objeto de critica para
pensadores como Hegel. Não mais com uma visão contratualista, o homem passa ser
alvo de uma sociedade orgânica, em que deve ser observado em sua totalidade. O seu conceito de Tese, Antítese e Síntese
por muito influenciou outros pensadores, como Marx e Engels. A história
seria passível de contradições e movimentos tão efêmeros produzindo sínteses a
todo o momento. O Direito está nesta síntese assim como o Capitalismo atual. Pensando no materialismo dialético de que a história é resultado de outras discussões e resoluções, o Direito é constante
mudança, não necessariamente positiva, mas que tenta dinamizar com o rápido movimento
da sociedade.
Quantas vezes o capitalismo também precisou se reinventar?
Reinventar o seu jeito de explorar e manter a mais-valia. Quanto você vale? 1000
likes? Um salário mínimo em condições desumanas? Parece estranho responder
essas perguntas em um país onde a vida é colocada como cláusula Petra, mas
questionada diariamente pela sociedade. A
massificação, o “preciso ser”, a ideia de felicidade em um estado de direito em
que a liberdade é o cerne. Mas dá para ser livre em um mundo globalizado? A cada
passo, somos vigiados. Diante disso, a minha ideia pode soar muito impositiva,
mas não tenho medo de afirmar – somos o que o capitalismo se tornou.
Maria Júlia Fontes Fávero –
1º ano de Direito Matutino
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