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segunda-feira, 27 de maio de 2019

A contradição como a roda da História

O materialismo dialético marxista baseia-se em contradições concebidas por fatos que devem ser analisados cientificamente através de diversas ciências: Biologia, Física, Antropologia, Sociologia etc. Para Marx, a história não é estática, mas sim dinâmica e em constante transformação e para que se analise um fato, deve-se levar em consideração o todo e não somente o objeto de estudo em questão.

Com isso, percebe-se que no século XXI, com diversas mudanças ocasionadas pelo empoderamento feminino, a luta pela afirmação da orientação sexual por grupos LGBT, a luta pelo fim do racismo por movimentos negros e outros grupos que buscam a tolerância e principalmente o respeito, vemos que é contraditório ao que toda a história nos diz.

Essas mudanças (que vem para o bem) são recentes na história da humanidade, visto que o comum sempre foi a heterossexualidade, o cristianismo, a cor da pele branca e ser homem, ocasionando em diversas lutas entre opressores e oprimidos que hoje estão cada vez mais evidentes, porém com muito mais sucesso por parte dos oprimidos. Infelizmente, ainda haverá intolerância e ódio e essas lutas terão que continuar durante muito tempo, mas vemos que a contradição move a história, afinal as revoluções são quebras de paradigmas que fazem com que o contraditório vença, provando que o materialismo dialético proposto por Marx de fato está correto e que mudanças são necessárias. Além disso, não analisamos todas essas mudanças por “achismos” ou senso comum, mas sim através da Sociologia, Psicologia, História, Geografia e outras ciências, levando em conta todo o meio que circunda e não apenas o objeto a ser estudado.

Lucas Gomes Granero - 1° Ano Direito Noturno 

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