O materialismo dialético marxista baseia-se em contradições concebidas
por fatos que devem ser analisados cientificamente através de diversas ciências:
Biologia, Física, Antropologia, Sociologia etc. Para Marx, a história não é
estática, mas sim dinâmica e em constante transformação e para que se analise
um fato, deve-se levar em consideração o todo e não somente o objeto de estudo
em questão.
Com isso, percebe-se que no século XXI, com diversas
mudanças ocasionadas pelo empoderamento feminino, a luta pela afirmação da
orientação sexual por grupos LGBT, a luta pelo fim do racismo por movimentos
negros e outros grupos que buscam a tolerância e principalmente o respeito,
vemos que é contraditório ao que toda a história nos diz.
Essas mudanças (que vem para o bem) são recentes na história
da humanidade, visto que o comum sempre foi a heterossexualidade, o
cristianismo, a cor da pele branca e ser homem, ocasionando em diversas lutas
entre opressores e oprimidos que hoje estão cada vez mais evidentes, porém com
muito mais sucesso por parte dos oprimidos. Infelizmente, ainda haverá
intolerância e ódio e essas lutas terão que continuar durante muito tempo, mas
vemos que a contradição move a história, afinal as revoluções são quebras de
paradigmas que fazem com que o contraditório vença, provando que o materialismo
dialético proposto por Marx de fato está correto e que mudanças são necessárias.
Além disso, não analisamos todas essas mudanças por “achismos” ou senso comum, mas
sim através da Sociologia, Psicologia, História, Geografia e outras ciências,
levando em conta todo o meio que circunda e não apenas o objeto a ser estudado.
Lucas Gomes Granero - 1° Ano Direito Noturno
Lucas Gomes Granero - 1° Ano Direito Noturno
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