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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Pilha: precisa-se dos dois pólos para um fim.



Vamos começar esse pensamento com uma frase escrita por Marx ao Final das Teses Contra Feuerbach (1845): “Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de várias formas; cabe transformá-lo”. Bom, analisando friamente tais dizeres, podemos sintetizar que o papel da academia, de nada vale, se suas teses não forem praticadas de alguma forma, de que adianta se criar uma teoria revolucionária, se a mesma não sai do papel?
Temos que ter a sensibilidade de entender o mundo, interpretá-lo, e consequentemente, utilizar de tais saberes para transformá-lo; para tal façanha podemos nos utilizar da dialética, que tem seu significado traduzido do grego dialektiké, como sendo a arte de dialogar, que pode ser entendido também, como uma maneira de filosofar.
Segundo Hengel, a dialética se compõe de três termos: a tese, a antítese e a síntese, na qual a primeira é uma afirmação, a segunda seria uma versão contrária, e a última, um consenso ou mistura de idéias, uma conclusão tomada a partir das duas primeiras.
A arte de dialogar, ou a dialética, pode ser utilizada por pensadores, para transformar o mundo, a partir do momento que suas produções acadêmicas, forem confrontadas com a realidade social, pois um mesmo estudo produz efeitos distintos, quando aplicados em realidades sociais diferentes, daí é que está a importância da síntese, não a síntese teórica, mas sim a prática pois essa última é única que produz resultados.
A originalidade do pensamento Hengeliano, faz da dialética uma lógica do ser, regendo assim o modo de ser de tudo, com um perpétuo vir-a-ser.
A dialética Marxista traz de original, uma dialética que confronta as relações sociais e econômicas, podendo ser dividida também como pensamento socialista VS capitalista, direita VS esquerda, e a síntese dessa controversa oposição ideológica, está longe de ser uma unanimidade, por exemplo, na atual realidade brasileira, pois tais pensamentos são aplicados a uma sociedade que não se abre ao diálogo, gerando assim no cenário político, uma bi polarização, que podemos classificar vulgarmente de “coxinhas VS mortadelas”, na qual se ambos os lados cedessem um pouco, o resultado poderia ser um fantástico e delicioso quitute, que agradaria um pouco a todos: “coxinha com recheio de mortadela”.

Weberson A. Dias Silva, turma XXXV, Noturno.

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