Com a otimização do tempo
de produção e a evolução da tecnologia, o trabalho manual e burocrático começou
a ser deixado de lado. Assim abre-se o espaço para um trabalho mais dinâmico e consequentemente
a troca de pessoas por maquinas ou a realização laboral exaustiva.
Nesse contexto humano de
trabalho, a rotina propõe alem da exaustividade, a incerteza dentro de um
mercado, onde a qualquer momento devido à perda de produtividade a pessoa pode
acabar na rua. Desse modo a incerteza até mesmo de uma possível aposentadoria
passa a assombrar os trabalhadores da atualidade, uma vez que as evidencias do
novo capitalismo está cada vez mais intrínseca, devido a projetos de reforma
como o da previdência proposto pelo atual governo.
Com a natureza flexível dessa
nova fase capitalista podemos encontrar dois pontos, um deles é a qualidade de
trabalho para clientes, visto que a maleabilidade do trabalho passa a atingir
melhor as necessidades da clientela. Entretanto essa forma flexível dificulta a
vida do trabalhador no âmbito social, uma vez que a forma rígida de trabalho é
capaz de dividir de uma forma saudável o labor e o lazer, diferentemente da
flexibilidade que pode esticar um serviço para qualquer momento do dia, assim
perdendo a qualidade de vida
Dessa forma a dinâmica das
incertezas começa a atuar fortemente de forma psicológica na população, na qual
cada vez mais se entregam plenamente aos seus trabalhos enquanto perdem toda a
sua qualidade de vida em prol do capital, alem de muitas vezes abdicar até
mesmo de seus próprios direitos, devido a necessidade de sobrevivência e assim
encaixa-se o que foi citado por Marx do que é a dinâmica do capitalismo, uma
vez que esse possui crises cíclicas de renovação, entretanto gera graves crises
sociais
Nenhum comentário:
Postar um comentário