Marx e Engels, para além da idealização, vista no socialismo
utópico, lançam, em sua obra “Manifesto Comunista”, as raízes do então denominado
socialismo científico, que buscava teorizar as bases do capitalismo, visando
observar uma sociedade real e suas relações, de modo a compreender os antagonismos
do sistema.
Na obra, os autores abordam a exploração do proletariado e a
chamada Mais-valia, a diferença entre o valor final da mercadoria resultante da
produção e o valor total dos meios de produção e do próprio trabalho. Dentro
dessa perspectiva, a produção torna-se chave da ordem social, e a causa
principal da desigualdade, a propriedade dos meios de produção, que permite a continuidade
do sistema.
Sendo assim, para os pensadores, o socialismo seria uma fase
intermediária, consequência do desenvolvimento histórico, entre o capitalismo e
o comunismo, marcado pela ausência de classes, propriedade privada e por fim,
Estado, sendo possível alcançar a igualdade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário