A dialética da modernidade capitalista.
Nascemos dentro de uma dialética capitalista, pautada entre miséria e acúmulo de riqueza, tal como afirmou Marx e Engels, na qual o materialismo torna-se o que reflete a vida real e a estrutura social, sendo sua dialética explicação histórica de tudo, servindo como resposta a todos os males e sendo originário de permanentes transformações dentro do sistema.
Desse modo, considerando que o modo de produção e troca serve sempre como base da sociedade, sendo a expressão dessa vida material reflexo para a realidade e constante mudança e aperfeiçoamento, entende-se por que o capitalismo, modelo em si muito flexível, ainda se mantém como dominante. Já que, se adapta a sociedade, que hoje segue um ritmo incansável, que visa o produto acima de quem o produz e explora fazendo tudo pelo lucro.
Seguindo, dessa forma, o modelo econômico vigente, o qual se adaptou ao materialismo, a sociedade vive um momento de retirada de direitos trabalhistas, de terceirização, de submissão ao capitalista proprietário, perdendo assim seu individualismo. O que resulta, cada vez mais, na exploração do trabalhador, aumentando a mais-valia em um ciclo vicioso, tornando cada vez maiores a miséria e o acúmulo de riqueza, que só reforçam as características capitalistas atuais e nos prendem dentro desse modo de pensar.
Conclui-se assim, que o capitalismo se mantém fazendo com que as relações pessoais, dignidade e direitos sejam deixados de lado em nome do sistema, tornando cada vez maiores as barreiras ao progresso, o qual para Marx e Engels só seria alcançado, deixando o sistema de ser ruim, com a tomada dos meios de produção pelo proletariado, que garantiria antagonismos ao Estado e o levaria ao comunismo, passando pelo socialismo.
Monica C. dos A. Bueno 1° ano de direito noturno.
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