O capitalismo mudou as
relações socias, uma vez que os indivíduos perdem sua autonomia entregando-se à
força de trabalho e aos meios de produção. É possível perceber ainda uma perda
da liberdade, uma vez que os meios de produção já não estão ao seu alcance. A
partir da otimização do tempo e da ascensão da tecnologia a sociedade deixou de
ser flexível, o trabalho manual e burocrático é deixado de lado e as relações
passaram a ser em rede.
A partir da premissa de que nada mais é a longo prazo, os
laços de trabalho se tornaram fracos e a qualidade de vida cai. A dinâmica das incertezas
– do tempo de trabalho, da previdência etc – assombra os trabalhadores, que
vivem com medo de hoje estarem empregados e amanhã não mais. Essa dinâmica age principalmente sobre o psicológico
destes trabalhadores, quando, por exemplo, se veem longe de suas famílias, pois,
não possuem tempo já que precisam trabalhar para sustentá-las.
Essa inconstância do capitalismo não só afeta o
proletariado como toda a sociedade, uma vez que, seguindo o exemplo dado acima,
a família também sofre reflexos dessa dinâmica. É necessário repensarmos esta
maneira maçante que se observa nas relações de trabalho dentro do capitalismo, uma
vez que os trabalhadores têm perdido sua qualidade de vida em prol do capital e
do sistema.
Termino meu texto com essa charge para
reflexão:
Camilla Garcia - 1º ano Direito - noturno
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