Total de visualizações de página (desde out/2009)

segunda-feira, 27 de maio de 2019


O trabalhador no capitalismo

     Muitos trabalhadores ao final de suas jornadas exaustivas, saem para gastar o pouco dinheiro que recebem, ou ao longo do mês gastam seus salários de uma maneira que acreditam estar com um poder de capital. Encontramos muitas pessoas de classes sociais inferiores no que se refere ao poder aquisitivo, classes divididas pelo quanto de dinheiro que possuem, que pelo simples fato de consumiram acreditam serem capitalistas.

     Não se pode confundir poder de consumo com capital, pois para a pratica do consumo você pode ter uma renda mínima que ainda sim, se torna um consumista, mais para ser capitalista há a necessidade de se ter um capital, e ser detentor dos meios de produção. Essa ilusão causada pelo capitalismo faz com que a própria classe do proletariado, não consiga viver fora dela, os tornando "escravos de suas necessidades".

     Necessidades estas criadas pela sociedade capitalista, para o seu próprio acumulo de riqueza, e uma maneira encontrada para dominar as pessoas, para que se tenha o poder de influenciar sobre seus hábitos. Implantadas pelo sistema, como o de consumir desenfreadamente com a sensação de se ter capital, mas que na verdade faz com que o trabalhador assalariado nunca consiga uma vida digna pois tudo o que ele recebe, como seu pagamento retorna para a mão dos detentores dos meios de produção, como se o trabalhador vivesse como um “hamster” em sua gaiola e que seu exercício ou lazer é um "círculo de consumo" que sempre volta ao mesmo ponto de partida o capitalista.

     É preso a essa ideologia o trabalhador se torna mais um instrumento do sistema, o alimentando com seus desejos de "um dia ser como seu patrão", esquecendo que para cada capitalista, necessita-se de milhares de consumistas. Querer igualar a sociedade no sistema capitalista, é como tentar colocar toda agua do mar em um pequeno copo de plástico. Não há igualdade, em uma sociedade que se divide por suas desigualdades. 

André Gomes Quintino – 1º ano Direito Noturno

Nenhum comentário:

Postar um comentário