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segunda-feira, 23 de abril de 2018

O trabalhador e o materialismo


   A dialética considera a natureza em constante fluxo de nascimento, desenvolvimento e caduquice. Para Marx e Engels, o estudo filosófico defendido por Hegel não tem uma perspectiva intransigente da sociedade. Logo, atendendo à teoria e à práxis, disseminam a interpretação do mundo através do materialismo dialético.
   Em sua obra Manifesto Comunista, Marx e Engels deixam claro que antes de um projeto político socialista é necessário um estudo concreto sobre as contradições da conjuntura vigente, e para além, quais condições possibilitaram esse regime e à quais ele esta vinculado. Pois não se compreende a natureza sem analisar as circunstâncias que a cercam.
   Desse modo o livro analisa a problemática do sistema capitalista conscientizando o proletário de suas condições e de suas opções. Como a sociedade esta em movimento constante, nenhum regime  social é insuperável. Logo assim como foi o feudalismo, o capitalismo também pode ser comutado. A busca pela igualdade é proveitosa, mesmo que ainda seja só uma idéia. Tirar essa idéia da utopia consiste em uma analise materialista histórica e dialética da burguesia que construa e avalie hipóteses praticas de ação, levando em conta o esforço e tempo necessário para execução.
   O direito, que para Hegel inibe o estado selvagem do homem, expressando o espírito de um povo fundado na vontade racional, regula parcialmente por estar inerente à jurisprudência. Assim sendo dentro da democracia burguesa, apesar das lutas populares, a conquista de um direito não reflete sua garantia.
   A própria burguesia em sua luta pela liberdade já foi revolucionária, como Marx reconhece.  Afinal, sem uma forte mobilização das estruturas não haveria burguesia. Ainda sim. ela não teria o feito se não com a força das massas, que após a conquista foram subordinadas. Como descreve o rapper Eduado Taddeo “ No presente materialismo arrancador de cabeças, o rico evoluiu com outros povos. Pra no fim, com dinheiro jogar bola de gude com olhos”.
   O manifesto comunista vem inspirando a luta operário-camponesa, que do lado com menos recursos, continua na luta de classes buscando o exercício  seus direitos imediatos. E em longo prazo o definhamento do capitalismo , que coloca a liberdade individual ante a liberdade coletiva, resultando na exploração irrestrita do trabalhador.

Amanda Ricardo- Noturno 




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