A partir das crises
que o capitalismo apresenta, as ideais contidas no livro Manifesto Comunista
são validadas. O grande exemplo é o operário que, visto como mercadoria pelo
sistema, esta sujeito a todas as fragilidades das leis de mercado. Logo, a cada
período de recessão que o país sofre o primeiro a sentir é o trabalhador.
Sendo assim, nada mais oportuno do que adotar medidas para atenuar
os prejuízos dos empresários. Dentre essas mudanças, a diminuição da carga
horária e do salário ocorre fundamentadas na ideia que de, a partir delas, as
demissões seriam menores. Entretanto, enquanto a classe trabalhadora colhe a suposta
modernização das leis trabalhistas a burguesia continua intacta.
Esse antagonismo é evidente quando projetos legislativos
são aprovados mesmo sem apoio popular. A burguesia usa de todas suas
influencias para garantir o lucro e seu status quo. A mais recente medida foi a
aprovação da reforma trabalhista. Nela os trabalhadores ficam mais vulneráveis
nas relações de trabalho, pois podem negociar diretamente com o patrão. Além disso,
pode perder o potencial de organização, já que a contribuição sindical deixa de
ser obrigatória.
Mesmo com justificativas de que essas
medidas são para atenuar a crise pesquisas mostram que os ricos ficam mais
ricos, desta forma o questionamento presente na música da banda Plebe rude é
atemporal: “ com tanta riqueza por aí, onde é que está, cadê sua fração?”.
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