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segunda-feira, 18 de junho de 2012

A vergonha da educação na civilização industrial

Na civilização industrial a educação era bastante precária, as escolas eram superficiais e possuíam um mecanismo de reprodução de classes, onde o filho de um operário sempre teria uma educação muito aquém da direcionada aos filhos dos grandes burgueses.
A situação era de calamidade, como os pais tinham que trabalhar horas a fio nas fábricas as crianças se criavam na rua, sem a menor perspectiva de poder ascender na vida, ficando com elas a função de substituir seus pais nas fábricas, mesmo nas escolas, por existirem unicamente por fins jurídicos, não havia essa perspectiva, o destino dos filhos da classe operária já estava determinado: as fábricas.
Enquanto os filhos da classe operária viviam em tais condições, tendo casos relatados por Marx em que mães drogavam seus filhos para acalmá-los, os filhos da classe burguesa cresciam em um ambiente culto, onde música e literatura faziam parte de seu dia-a-dia desde os primeiros anos de vida, e no caso dessas crianças a escola também tenha o papel de torná-los substitutos de seus pais, eles tinham a melhor das educações, lazer e todo o conforto.
Essas condições mostram um motivo pelo qual o socialismo marxista surgiu nessa época, era difícil para um operário ver o filho passando por todo tipo de dificuldade enquanto o filho de um burguês possuía tudo do melhor.
Todos queriam poder ter acesso à melhor educação, queriam ter algum lazer, e o suficiente de comida para não passar fome, e é com esse intuito que Marx surge com sua ideologia, para dar a todos o que era privilégio de uma minoria.
 

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