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segunda-feira, 18 de junho de 2012

O que mudou desde o Capital ?




Com a revolução industrial e o fortalecimento da classe burguesa, reforçado pela rígida estruturação das relações de trabalho, o trabalhador encontrou-se imerso a uma exploração, justificada pela lógica burguesa ligada ao capital, na qual o proletário se vê até hoje, embora com diversas mudanças nas condições as que eram vistas na época que Karl Marx escreveu “O Capital: Critica da Economia Política”, em 1867.
Durante todos os anos que se passaram após os iniciais da Revolução Industrial, o modo de produzir no meio industrial se alterou, assim também as faces do capitalismo como sistema econômico. O que não sofreu profundas alterações foi a estrutura do capitalismo, e a forma de organização da relação entre empregados e empregador, onde este visa principalmente o capital.
Qualquer fonte histórica que faça referencia ao processo de desenvolvimento industrial, expõe as condições de trabalho nos anos iniciais do processo, o proletariado, submetido a essas condições, tinha afetada a sua dignidade humana, afinal muitos dos valores  que temos na atualidade, como tempo máximo de trabalho diário, a proibição do trabalho infantil, higiene e segurança no ambiente de trabalho, eram inexistentes.  Conforme os anos se passaram, o modo de produzir foi alterado, graças a mudanças no capitalismo, mudanças intelectuais, as quais foram influenciadas por diversos pensadores entre eles Karl Marx, e a própria visão que Marx  tinha da produção industrial na sua obra “O Capital” foi sustentada por fatores que se consolidaram, mas também evidenciadas como falhas por outros fatores.
No presente século XXI, o trabalhador tem o direito de se organizar em sindicatos, arquitetar greves, possuí fundo de garantia, possuí jornada de trabalho regulamentada nas leis trabalhistas, e diversas leis e garantias que oferecem ao trabalhador assalariado uma condição de mínimo bem estar no ambiente de trabalho. Porém, as estruturas que ainda regem o sistema produtivo ainda são semelhantes as descritas por Marx, onde o trabalhador serve como ferramenta produtiva, mesmo que em tempos de alto nível de informatização como o atual, para o detentor dos meios de produção, o qual não é apenas mais representado como um único burguês, e sim pela globalização também por mega corporações multinacionais, agentes financeiros e etc.

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