Com a revolução industrial e o
fortalecimento da classe burguesa, reforçado pela rígida estruturação das
relações de trabalho, o trabalhador encontrou-se imerso a uma exploração,
justificada pela lógica burguesa ligada ao capital, na qual o proletário se vê
até hoje, embora com diversas mudanças nas condições as que eram vistas na
época que Karl Marx escreveu “O Capital: Critica da Economia Política”, em
1867.
Durante todos os anos que se
passaram após os iniciais da Revolução Industrial, o modo de produzir no meio
industrial se alterou, assim também as faces do capitalismo como sistema
econômico. O que não sofreu profundas alterações foi a estrutura do
capitalismo, e a forma de organização da relação entre empregados e empregador,
onde este visa principalmente o capital.
Qualquer fonte histórica que faça
referencia ao processo de desenvolvimento industrial, expõe as condições de
trabalho nos anos iniciais do processo, o proletariado, submetido a essas
condições, tinha afetada a sua dignidade humana, afinal muitos dos valores que temos na atualidade, como tempo máximo de
trabalho diário, a proibição do trabalho infantil, higiene e segurança no
ambiente de trabalho, eram inexistentes.
Conforme os anos se passaram, o modo de produzir foi alterado, graças a
mudanças no capitalismo, mudanças intelectuais, as quais foram influenciadas
por diversos pensadores entre eles Karl Marx, e a própria visão que Marx tinha da produção industrial na sua obra “O
Capital” foi sustentada por fatores que se consolidaram, mas também
evidenciadas como falhas por outros fatores.
No presente século XXI, o
trabalhador tem o direito de se organizar em sindicatos, arquitetar greves,
possuí fundo de garantia, possuí jornada de trabalho regulamentada nas leis
trabalhistas, e diversas leis e garantias que oferecem ao trabalhador assalariado
uma condição de mínimo bem estar no ambiente de trabalho. Porém, as estruturas
que ainda regem o sistema produtivo ainda são semelhantes as descritas por
Marx, onde o trabalhador serve como ferramenta produtiva, mesmo que em tempos
de alto nível de informatização como o atual, para o detentor dos meios de
produção, o qual não é apenas mais representado como um único burguês, e sim
pela globalização também por mega corporações multinacionais, agentes
financeiros e etc.
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