Muito se alterou no mundo
desde o início da revolução industrial. Naquele período de extrema transição os
costumes e obrigações foram profundamente modificados por diversos motivos. As
mulheres saíram das casas e foram para a indústria. As crianças saíram da
segurança dos lares, para os sombrios e anti-higiênicos pátios de fábricas. Não
mais integrantes de uma família, se tornaram ferramentas do proletariado para a
acumulação de capital, assim como eram o martelo e suas demais ferramentas.
Atualmente esse quadro vem
progressivamente se alterando. Surgiram as leis trabalhistas, além do direito
das crianças e adolescentes. Aquele pensamento de naturalidade ao se considerar
uma criança, que ainda precisa se desenvolver e não sabe se defender sozinha,
como parte do proletariado está se tornando cada vez mais raro e fraco.
Entretanto, apesar de haver a
proibição de trabalho infantil garantido por lei, podemos dizer que é este foi
totalmente banido da sociedade? A resposta é não. Não é difícil nos depararmos
com um menor trabalhando. È só passar por alguma avenida movimentada de uma
grande cidade, e esperar o sinal fechar. A diferença é q não são trabalhadores
oficiais, são informais.
Agora, até quando levaremos o
legado da displicência quanto as trabalho infantil? Até quando este assunto
passará batido? Devemos sim nos preocupar com isso. Devemos sim exigir uma
campanha governamental para isso, pois é o interesse de todos. Mesmo se
desconsiderarmos o evidente lado social disso, não podemos nos esquecer do efeito
disso na nação. Com as crianças na escola, o país poderá se desenvolver no
futuro devido à qualificação de sua população, além da diminuição em massa do
analfabetismo, e é claro, há a importante criação da cultura de respeito às
regras claras sobre o assunto. Então para concluir, proponho a reflexão sobre o
tema, até onde a família pode, ou deve, ser usada como força e ferramenta de
trabalho?
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