Com o advento da Revolução Industrial, todas as relações de trabalho foram modificadas. A matriz da produção foi obrigatoriamente transferida das mãos dos homens para as engrenagens de uma máquina. É claro que esta, em meados do século XIX, não possuía ainda o poder de auto controle e produção. Contudo, esse "progresso" esse progresso nos meios de produção acarretou também a desvalorização da força de trabalho humano, visto que para interagir com a máquina não é necessário grande força ou conhecimento. O resultado dessa facilidade foi o emprego maciço de mulheres e crianças no mercado de trabalho.
As condições de trabalho que as crianças recebiam eram assombrosas. No princípio não havia lei alguma que regulamentasse esse tipo de relação de emprego, ou melhor, de exploração. Com o passar dos anos, houve algumas tentativas para amenizar a condição de proletário das crianças, instituindo carga horária máxima de trabalho para menores de 13 anos e a obrigatoriedade da presença em escolas, fato este que era facilmente burlado pelos donos dos meios de produção.
Ainda hoje se tem notícias de trabalho escravo e exploração de menores, fato este vergonhoso para a humanidade, que teve 200 anos para aprender com os erros e não o fez. Entretanto, a criança em geral já não é vista como força de trabalho, e sim como potencial consumista. Isso não a faz menos importante para a sociedade industrial, visto que a criança exerce papel fundamental no consumo familiar, tendo grande influência na aquisição de todos os bens e produtos de uma família, como carros, casas e alimentos.
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