Augusto Comte foi o precursor do Positivismo, suas ideias se
deram numa época em que o desenvolvimento industrial era recente e a sociedade
vivia um período de transição. Seus estudos, pois, estavam voltados ao
entendimento de uma civilização industrial e ao racional, tratando a escola
positivista como uma nova ciência da qual o concreto e o real eram a base de
pensamento.
Comte, em suas formulações, valorizava o antropocentrismo e
o que era sistemático, histórico. Assim o pensador chegou à Lei dos Três
Estados, segundo a qual o desenvolvimento humano passava por três estágios até
atingir seu apogeu e condição ideal. Essa teoria, em suma, propunha que
primeiramente, na sociedade, tinha-se como princípio o pensamento fictício,
sobrenatural. No segundo estágio, há ao mesmo tempo o pensamento metafísico e o
natural, sendo uma transição para o terceiro e último estágio. Neste, os fatos
são explicados unicamente pelo Positivismo ou racional. Dessa forma, Comte
norteava seus ideais à valorização do ser humano e também os adaptava ao
momento pelo qual a sociedade então passava.
É importante citar que o Positivismo influenciou o Brasil e
ainda nele está presente desde a Proclamação da República. Dos acontecimentos
brasileiros, pode-se destacar a transformação para um Estado laico. A partir
disto, a política no país deixou de submeter-se a princípios religiosos e
guiou-se mais pelo instinto racional.
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