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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Augusto Comte foi o precursor do Positivismo, suas ideias se deram numa época em que o desenvolvimento industrial era recente e a sociedade vivia um período de transição. Seus estudos, pois, estavam voltados ao entendimento de uma civilização industrial e ao racional, tratando a escola positivista como uma nova ciência da qual o concreto e o real eram a base de pensamento.

Comte, em suas formulações, valorizava o antropocentrismo e o que era sistemático, histórico. Assim o pensador chegou à Lei dos Três Estados, segundo a qual o desenvolvimento humano passava por três estágios até atingir seu apogeu e condição ideal. Essa teoria, em suma, propunha que primeiramente, na sociedade, tinha-se como princípio o pensamento fictício, sobrenatural. No segundo estágio, há ao mesmo tempo o pensamento metafísico e o natural, sendo uma transição para o terceiro e último estágio. Neste, os fatos são explicados unicamente pelo Positivismo ou racional. Dessa forma, Comte norteava seus ideais à valorização do ser humano e também os adaptava ao momento pelo qual a sociedade então passava.

É importante citar que o Positivismo influenciou o Brasil e ainda nele está presente desde a Proclamação da República. Dos acontecimentos brasileiros, pode-se destacar a transformação para um Estado laico. A partir disto, a política no país deixou de submeter-se a princípios religiosos e guiou-se mais pelo instinto racional.


 João Paulo G. B. de Oliveira. Direito noturno.

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