Quando paramos para pensar na física social nascida do
positivismo de Augusto Comte, a ideia de uma sociedade regida a indivíduos
presos a estratos sociais parece absurda, retrógrada e antiquada, mas o que
vemos hoje na sociedade brasileira, que não a materialização de tal física social?
Comemora-se a
multiplicação dos cursos técnicos e das cotas, mas passa em branco o fato de
que, na USP, por exemplo, menos de 10% do quadro de alunos de cursos de elite
como medicina, direito e engenharia, é formado por alunos oriundos de escolas
públicas e que menor ainda é a porcentagem de alunos negros. Comemora-se a
saída de milhares de brasileiros da extrema pobreza, mas quantos desses
brasileiros vão um dia conseguir chegar aos mais altos cargos das empresas, da
economia, da política etc? Importante aqui frisar que não se confunda a exceção
com a regra.
Parece, enfim,
que o governo - seja ele de direita ou de esquerda - e que a mentalidade da
própria sociedade, estão presos ao positivismo de Comte, acreditando ser a ordem
vigente o caminho certo para o progresso quando, ao meu ver, serve meramente à
manutenção da desigualdade social, ao capital e as elites.
Mais um artigo onde fica evidente que seu autor nunca leu uma única obra de Augusto Comte e apenas repete as besteiras e mentiras ditas pela militância Gramcista, socialista, marxista dos nossos meios acadêmicos. Afirmar que a divisão da sociedade em "Estratos Sociais" ou que a existência de desigualdades sociais e a manutenção destas sejam culpa do Positivismo, é uma enorme Mentira, pois desigualdades sociais existem em todas as nações e sociedades do mundo(E na maioria delas nunca ouviram falar do Positivismo), até nas ditas nações socialistas/comunistas encontramos desigualdades, principalmente em relação aos Governantes composto pela Elite política e membros do partido e os governados composta por todo o resto da sociedade, uma população geralmente em condições miseráveis.
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