Amor, Ordem e Progresso
O positivismo foi uma corrente filosófica que fugiu
propriamente do campo do pensamento e das ideias da Filosofia rompendo com as
teorias propostas anteriormente por pensadores como os iluministas. Tendo como
precursor Auguste Comte, o positivismo consiste em uma concretização do estudo
e do pensamento social de forma conservadora, partindo de um pressuposto de que
os estados de pensamento evoluem passando pelo teológico, metafísico e em seu
auge de amadurecimento atinge o estado positivo. Comte embasa assim seu
pensamento que influenciou profundamente diversos países no mundo.
O Brasil não escapou às propostas positivistas. Ao
analisar nossa história e cultura percebemos diversos traços do pensamento em
nosso país. A proclamação da República brasileira foi fortemente influenciada
por essa corrente, não escapa à nossa bandeira a prova disso:
“O Amor por
princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim.”
Auguste Comte
Auguste Comte
Discute-se bastante a falta da palavra amor na bandeira nacional, já
que é obra do pensamento positivista, não o exprime por completo. Essa
problemática foi discutida há tempos por Noel Rosa em sua letra “Positivismo”
e perdura até os dias de hoje com abaixo assinados na internet e projetos de
lei que tem como objetivo a inserção da palavra “amor” no lema de nossa
bandeira.
Positivismo
A verdade, meu amor, mora num poço
É Pilatos, lá na Bíblia, quem nos diz
E também faleceu por ter pescoço
O (infeliz) autor da guilhotina de Paris
Vai, orgulhosa, querida
Mas aceita esta lição:
No câmbio incerto da vida
A libra sempre é o coração
O amor vem por princípio, a ordem por base,
O progresso é que deve vir por fim.
Desprezaste esta lei de Augusto Comte
E foste ser feliz longe de mim
Vai, coração que não vibra
Com teu juro exorbitante
Transformar mais outra libra
Em dívida flutuante
A intriga nasce num café pequeno
Que se toma para ver quem vai pagar.
Para não sentir mais o teu veneno
Foi que eu já resolvi me envenenar!
É Pilatos, lá na Bíblia, quem nos diz
E também faleceu por ter pescoço
O (infeliz) autor da guilhotina de Paris
Vai, orgulhosa, querida
Mas aceita esta lição:
No câmbio incerto da vida
A libra sempre é o coração
O amor vem por princípio, a ordem por base,
O progresso é que deve vir por fim.
Desprezaste esta lei de Augusto Comte
E foste ser feliz longe de mim
Vai, coração que não vibra
Com teu juro exorbitante
Transformar mais outra libra
Em dívida flutuante
A intriga nasce num café pequeno
Que se toma para ver quem vai pagar.
Para não sentir mais o teu veneno
Foi que eu já resolvi me envenenar!
Fugindo
um pouco à temática abordada inicialmente, trazendo o tema ao contemporâneo, há
uma cena no filme Capitão América que pode ser analisada como extremamente
Positivista. Uma breve narração:
“No início de seu treinamento, o Capitão América era um homem raquítico e longe de parecer-se com um herói fisicamente. No treinamento militar, duas pessoas de cargo elevado discutiam o porque da escolha desse homem como defensor da América. Para demonstrar o porque, uma granada foi jogada no meio do campo de treinamento. Enquanto os soldados se escondiam buscando se proteger, o escolhido pulou sobre a granada pensando em proteger o coletivo. Desse trecho, pode-se compreender que o Capitão América desempenhou sua função, agiu, a princípio por amor embasado pela manutenção da ordem e com a finalidade de progresso de todos os outros, uma ação positivista.”
“No início de seu treinamento, o Capitão América era um homem raquítico e longe de parecer-se com um herói fisicamente. No treinamento militar, duas pessoas de cargo elevado discutiam o porque da escolha desse homem como defensor da América. Para demonstrar o porque, uma granada foi jogada no meio do campo de treinamento. Enquanto os soldados se escondiam buscando se proteger, o escolhido pulou sobre a granada pensando em proteger o coletivo. Desse trecho, pode-se compreender que o Capitão América desempenhou sua função, agiu, a princípio por amor embasado pela manutenção da ordem e com a finalidade de progresso de todos os outros, uma ação positivista.”
Joingle Raphaela do Carmo Viotto- Direito diurno
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