Após muitos anos de luta, a comunidade LGBT finalmente conseguiu que fosse positivado seu direito à união estável. Com isso, se adquirem vários direitos, como sucessão de bens, adoção, etc.
Todo e qualquer casal que deseja estabelecer uma união, deve ter o direito de fazê-lo. Isso permite que o indivíduo se reconheça igual aos demais, o que Honnet chama de autorespeito. Se isso não é assegurado a todos, há uma lesão na moral daquele grupo privado desse direito. Assim, esse grupo, indignado, tende a se unir e lutar por essa e mais causas.
A gramática moral dos movimentos sociais, ou seja, o conjunto de sentimentos que movem a luta, não deve ser esquecido. O sentimento de não pertencimento ao todo e a lesão à autoestima são o combustível da luta, ainda mais importante que a conquista material em si.
A comunidade LGBT conseguiu atingir um objetivo material, porém ainda deve lutar pela integridade de sua moral, pelo reconhecimento e pelo respeito da sociedade, e claro, usar o direito a seu favor. A luta deve ser tanto pelo interesse (igualdade material) quanto pelo respeito (reconhecimento como cidadãos). Assim, conquistar-se-á o respeito de toda a sociedade.
Gabriela Barbosa- diurno
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