Durkheim nos mostra o
que são fatos sociais, os quais se definem como formas de agir, pensar e de sentir que se generalizam, isso é,
se repetem em todos os membros de uma sociedade ou de uma comunidade específica,
tendo ainda uma capacidade coercitiva e de externalização do indivíduo.
Tendo isso em mente, me
vem um fato social de extrema importância e abrangência em nosso país: a igreja
e sua doutrinação. Eis então este que é responsável por ideais e valores de
grande parte de nossa sociedade, não apenas redigindo o modo de pensar, mas vem
ganhando amplitudes ainda maiores através da política, que, já antes com
influencia da igreja, hoje em dia estamos com uma dificuldade ainda maior de
abrir horizontes e se livrar desse estigma, que, além mandar no comportamento e
pensamentos, rege tantas decisões no plenário.
Para Durkheim, a
resistência para a desconstrução dessas doutrinas está mais que correto, pois
para ele, fatos sociais estão aí para serem mantidos, pois garantes a ordem da
sociedade, e ainda, tudo que foge disso é considerado patológico. Ou seja, a
nossa busca incessante por mudanças políticas e ideais que fujam daqueles
impostos pela igreja seria totalmente patológico.
Durkheim não se
interessa pelas causas finais que isso implica, mas sim que, em um contexto
abrangente da sociedade, isso funciona relacionando-se com outros fatos
sociais, e é isso que importa.
Portanto, estes
diversos fatos sociais os quais são inseridos de forma que nem percebemos nos
deixar manipular, são para este sociólogo, o que mantém a sociedade viva e
garantem a sua ordem, por isso devem estar intactos e sempre lá.
Isabella Martins Montoia - 1° ano Direito noturno
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