Baseado na obra de
Fritjof Capra, o filme “Ponto de mutação” aborda diferentes críticas a cerca
das visões de Descartes (cartesiano), Bacon (empirista) ou até mesmo de Newton
na física. Explora a máxima “saber é poder” de Francis Bacon, discutindo sobre
a perversão da ciência, tendo como exemplo a invenção do avião e o suicídio de
Santos Dumont. Na prática, aplica-se o “dominar
é poder”, fazendo com que o homem foque no controle da natureza, e não
no conhecimento acerca dela.
A mutação então mostra-se necessária para o entendimento da contemporaneidade, com o abandono deste modelo mecanicista de Descartes, que fraciona o conhecimento, podendo se criar conexões, como uma teia de informações, entendendo a situação como um todo. Também nega-se o modelo baconiano que define a dominação da natureza pelo homem, por ser detentor do conhecimento, e que instalou a ideia de que o planeta deve suprir as necessidades do homem de maneira ilimitada.
A verdadeira reflexão sobre este filme se encontra na prepotência humana, na tentativa de controle total de tudo o que conhece, explorando irracionalmente recursos naturais (até o esgotamento, se for necessário) em prol da evolução humana e sustentação de seus luxos. O entendimento da natureza como um todo, se incluindo nela e abandonando a antiga forma de busca do conhecimento, pode ser o caminho mais fértil para a humanidade.
A mutação então mostra-se necessária para o entendimento da contemporaneidade, com o abandono deste modelo mecanicista de Descartes, que fraciona o conhecimento, podendo se criar conexões, como uma teia de informações, entendendo a situação como um todo. Também nega-se o modelo baconiano que define a dominação da natureza pelo homem, por ser detentor do conhecimento, e que instalou a ideia de que o planeta deve suprir as necessidades do homem de maneira ilimitada.
A verdadeira reflexão sobre este filme se encontra na prepotência humana, na tentativa de controle total de tudo o que conhece, explorando irracionalmente recursos naturais (até o esgotamento, se for necessário) em prol da evolução humana e sustentação de seus luxos. O entendimento da natureza como um todo, se incluindo nela e abandonando a antiga forma de busca do conhecimento, pode ser o caminho mais fértil para a humanidade.
Bruno Henrique Marques
1o ano Direito Noturno
1o ano Direito Noturno
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