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segunda-feira, 25 de março de 2013

Equilíbrio



     Para o desprendimento humano da religião foi preciso dar vários passos. Entre eles a busca do conhecimento através da razão. Mas esse sistema ficou hipertrofiado e, a partir de Newton com suas Leis da Física, a mente humana e toda a sociedade começaram a ser mecanizada. Os seres humanos e suas relações são tratados sistematicamente, como em uma esteira de produção fordista.
     O lado natural foi esquecido. O mundo não é esquematizado, as cosias simplesmente acontecem: esse princípio foi abandonado. Agora, o ser humano é concertado, cada problema é ajustado. Ou por uma ciência nova, ou por descobertas novas, e assim por diante. Daí surge os problemas sociais, e vão aumentando. Desmatamento, fome, poluição, tudo é interligado. A única coisa que muda é a forma de percepção dos eventos. O homem só enxerga os eventos individualmente e tenta corrigi-los.
     Somos criação do mundo. O homem evolui junto com o planeta, na medida em que a cada ação humana criada outra vem para balancear as coisas. Por exemplo, homens criam armas de destruição e se tornam agressivos, surgem mulheres intelectuais.
     A forma de percepção do mundo é mutável. Um político pode ver as coisas mecanizadamente e um cientista ver como um todo. Independente da forma, sempre teremos consequências, as quais o mundo nos mostrará.

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