Para aprender sobre determinado caso ou sobre determinado
elemento, fazemos o uso da ciência. Usar apenas a razão e a lógica como forma
de investigação científica ilude o homem e colabora para o perpetuamento de
erros, assim como Bacon critica em sua obra “Novum Organum”. O homem é levado
pelo seu raciocínio e começa a crer naquilo que de fato não é verdade. O
intelecto não consegue entender além do que se parece oculto
A natureza é complexa e tem uma infinidade de eventos. O
homem não tem a capacidade de entendê-la sendo guiado só por conceitos e
lógica. A mente cria verdades e ele passa a ser levado por uma crença e não
pela verdade absoluta. Nesse sentido a lógica passa a ser inútil para o
incremento da ciência.
Diante disso, Bacon cria uma maneira de analisar a natureza
e ter conhecimento sobre seus aspectos. Para evitar que a mente guie o
indivíduo, faz-se o uso da experiência como forma de método científico. Ou
seja, observam - se os fatos, analisam-nos e obtém - se uma conclusão. Tal
conclusão é verídica porque não foi baseada no raciocínio lógico-dedutivo.
A teoria de Bacon no séc. XVII tem sua importância nas
descobertas científicas posteriores, como por exemplo, a descoberta de células-tronco,
estudos neurológicos, entre outros. Foi preciso abandonar a dependência aos
sentidos humanos, para que, com base em experiências científicas avançar a
medicina e fazer tais descobertas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário