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segunda-feira, 18 de março de 2013

A ciência é a única fronteira da ciência

Assim como Descartes, o filósofo Francis Bacon, é considerado um dos fundadores do método indutivo de investigação científica, tendo por base o pensamento racional como meio para complementar a ciência, entendida como toda percepção sensível de um instrumento.  Para Bacon, a mente deve ser guiada pela razão, pois está condicionada a um modo de pensar falho.

Critica aqueles que, como os gregos,  vêem a ciência como mero exercício da mente, considerando que essa deve  ser utilitarista, tendo por objetivo melhorar a condição humana, transformando o mundo.Alega que para se obter um conhecimento, deve-se observar o mesmo fenômeno repetidas vezes, de forma a se chegar a uma lei(constância), ideia que nos permite classificá-lo como um filósofo empirista moderno.
Propõe dois métodos para a ciência, sendo um o cultivo das ciências, baseado no conhecimento a priori,através apenas da antecipação da mente, e o outro a descoberta científica, baseado no conhecimento a posteriori, através da experimentação. Concluindo que o primeiro desses métodos é a base para o senso comum. 
Para Bacon, existe uma lacuna entre a idealização da mente humana, e a intenção divina, lacuna tal que apenas pode ser preenchida com a verdadeira ciência.
Em sua obra “Novum Organum”, Francis Bacon identifica quatro tipos de ídolos que bloqueiam a mente humana e prejudicam a ciência na formação do conhecimento, sendo eles o da tribo, da caverna, do foro e do teatro, concluindo que a cura da mente humana vem pela destruição desses ídolos. 
Bacon vê a ciência como algo limitado apenas por si próprio, devendo portanto vislumbrar o devir, pensar o futuro através das situações presentes, “dotando a vida humana de novos inventos e recursos”, fazendo com que a verdade esteja em constante modificação.
Mayara Paschoal Michéias - 1º ano DIREITO UNESP DIURNO ( Turma XXX)

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