Critica aqueles que, como os gregos, vêem a ciência como mero exercício da mente,
considerando que essa deve ser
utilitarista, tendo por objetivo melhorar a condição humana, transformando o
mundo.Alega que para se obter um conhecimento, deve-se observar o mesmo
fenômeno repetidas vezes, de forma a se chegar a uma lei(constância), ideia que
nos permite classificá-lo como um filósofo empirista moderno.
Propõe dois métodos para a ciência, sendo um o cultivo das ciências, baseado no
conhecimento a priori,através apenas da antecipação da mente, e o outro a
descoberta científica, baseado no conhecimento a posteriori, através da
experimentação. Concluindo que o primeiro desses métodos é a base para o senso
comum.
Para Bacon, existe uma lacuna entre a idealização da mente humana, e a intenção
divina, lacuna tal que apenas pode ser preenchida com a verdadeira ciência.
Em sua obra “Novum Organum”, Francis Bacon identifica quatro tipos de ídolos
que bloqueiam a mente humana e prejudicam a ciência na formação do
conhecimento, sendo eles o da tribo, da caverna, do foro e do teatro,
concluindo que a cura da mente humana vem pela destruição desses ídolos.
Bacon vê a ciência como algo limitado apenas por si próprio, devendo portanto
vislumbrar o devir, pensar o futuro através das situações presentes, “dotando a
vida humana de novos inventos e recursos”, fazendo com que a verdade esteja em
constante modificação.
Mayara Paschoal Michéias - 1º ano DIREITO UNESP DIURNO ( Turma XXX)
Mayara Paschoal Michéias - 1º ano DIREITO UNESP DIURNO ( Turma XXX)
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