Quando
a ciência, o estudo e o conhecimento deixou de ser algo ausente de fins ativos,
e passou a influenciar as transformações ocorridas na época, um
grande filósofo se destaca: Francis Bacon. Em sua obra “Novum Organum”, Bacon
procurou uma nova maneira de estudar os fenômenos naturais, para que, através
da ciência, pudesse alcançar um maior utilitarismo da natureza.
Bacon
se opunha ao racionalismo de Descartes, pois era contra que a mente humana se
guiasse por ela mesma, e, para que isso não ocorresse, Bacon utilizou um novo
método que explorava a experimentação e a observação para chegar a um
conhecimento verdadeiro. Para Bacon, a mente humana é fértil em palavras porém
estéril em conhecimento verdadeiro. Por se tratar de experimentação, o
empirismo ganha destaque e nele se encontra o “esboço” do senso comum.
Na
nossa realidade, vivemos cercados de falsas percepções as quais se tornaram
objeto de estudo para Bacon. Essas falsas percepções receberam o nome de Ídolos e influenciam de maneira negativa
a busca pelo conhecimento verdadeiro.
Um
maior utilitarismo da natureza por meio da ciência, pode gerar resultado positivo
e negativo. O positivo é que o homem passa a conhecer mais o mundo em que vive,
e começa viver de maneira melhor, pois ele usufrui dos benefícios que a
exploração da natureza oferece. O resultado negativo é que já que esse
conhecimento científico da natureza busca dar ao homem total domínio sobre ela,
o avanço da ciência pode ter influenciado em escala global a grande devastação
da natureza, e, por consequência, vários problemas ambientais que prejudicam os
ecossistemas da biosfera.
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