Ao elaborar sua obra "Novo Organum", o filósofo Francis Bacon vivia em uma época cujas ideias e interesses da nova classe social dominante burguesa prevaleciam sobre os demais. Sua teoria de que a experiência era o novo instrumento fundamental para a ciência na transformação da sociedade e do mundo vai de encontro com as formas de conhecimento místico, opondo, desse modo, a clareza científica à fantasia. Sendo assim, o filósofo acredita que a pesquisa e a experiência são guias para a razão na busca pelo conhecimento da verdade, e que tem como base a ciência moderna e o mundo real, ao invés de considerar apenas o mundo das ideias. Entretanto, Bacon critica a ciência especulativa, defendendo a busca pelo conhecimento mais próximo da verdade. Para obter tal resultado ele explora os problemas os problemas e as dúvidas da humanidade surgidas por não conhecer o método como as coisas surgiram. De acordo com a filosofia baconiana, é necessário conhecer os detalhes e as "engrenagens" do mundo antes de procurar entendê-lo como um todo. Por isso, o filósofo estuda a epistemologia do conhecimento com a intenção de compreendê-lo profundamente, ou seja, ele procura descrever a maneira como obtê-lo.
Em sua obra, Francis Bacon defende a ideia de que fazer ciência é problematizar o conhecimento já existente e ir além dele, por meio de dúvidas e questionamentos, pois a ciência moderna é a base para a evolução social quando dedicada a uma propriedade coletiva e não apenas privada. Portanto, a ciência e seu conhecimento devem ser adquiridos por meio da experiência e, utilizados em prol da sociedade, ao invés de fica apenas estéril.
Bianca da Silva Fernandes Bastos
1º ano - direito noturno
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