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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Desabrochando a esperança

Pra não dizer que não falei das flores.
"Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte E acreditam nas flores vencendo o canhão
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Vem, vamos embora, que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão"
Com essa canção, na polarizada terceira edição do Festival Internacional da Canção (FIC), Geraldo Vandre canta com orgulho seu grito de resistência aos  olhos dos censores militares. Não por acaso, após sua apresentação, é levado e torturado.
Assim funciona um regime autoritário e fascista, cerceia liberdades que os afrontam. Atualmente, há sementes dessa visão relutando pela reencarnação. No entanto, há solução: a dádiva da ciência. Antigamente questionada pelo seu rigor unicamente lógico, na contemporaneidade, o método cientifico gira em torno de mecanismos melhor ponderados. Assim citado no filme "Ponto de Mutação", há, sobretudo na análise da personagem "Sonia", uma ciência cuja técnica é "ecológica", isto é, compreende um evento a partir de um evento especifico inserido em um todo. À luz desse ideal, cristaliza-se uma formula que combate uma visão simplista e tecnocrata exemplificada, no filme , pelo personagem "Jhom" (um jornalista cético e que já se candidatara a presidência dos EUA). Com razão, portanto, não há nada melhor para vencer o autoritarismo o véu cristalino da razão, ou seja, um raio de sol que desabrocha toda a esperança por um mundo melhor.


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