os olhos já não podem ver"
Estaria sobre o Ponto de Mutação
Tom Jobim a compreender?
Além do visível
vai o mundo humano
Uma máquina constante
nunca foi seu 'dever ser'
Há quem o simplifique
exemplifique
não aplique
e pouco explique
Não fui eu
Não sou eu
Não seremos nós
Quem na prática tem o mundo em suas mãos?
Ele ontem, hoje, amanhã
Ele Hitler, Mussolini
Incógnitas não tão incertas, não tão antigas, não tão diferentes
Ele é quem distorce
Omite o já invisível
Confunde o deveras incompreensível
Prejudica o que nunca foi favorecido
Ele que se põe ao lado do ódio
da morte, da violência
do medo e da injustiça
do poder que tem a igualdade como carência
Como quem não compreende a fundo a realidade,
busca medidas erradas para problemas certeiros
esquenta-se com gelo
acolhe se afastando
Munido com armas
repressão
é esse o jargão
da falsa proteção
Não se entende o átomo
um vazio de matéria e de sentido
O que dizer sobre o mundo
que do primeiro é construído?
O Ponto de Mutação ainda está lá
O fascismo agora está aqui
está ali, aí
O fascismo - o não entender.
Marco Alexandre Pacheco da Fonseca Filho
Direito diurno - turma XXXVI
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