Os pensamento de Weber surge no contexto do calvinismo por uma questão religiosa, contudo se irradia ao nosso século circunscrito no âmbito econômico, desprendendo-se das questões religiosas. Seu objetivo não é se antepor ao materialismo dialético de Marx, mas compreender como as ações sociais mudaram o modo de produção. Seu objeto não é o calvinismo em si, mas a sociedade (a mudança de pensamento, que precedeu a mudança do modo de produção).
Weber busca compreender a singularidade do ocidente, estudando de maneira empírica o momento em que se deu a mudança (vale dizer que não foi um momento, mas um processo). Esse processo teve caráter ecumênico (ocidentalização), de modo a se configurar a homogeneização de um modo de vida, a famigerada globalização marxista, adoção de um paradigma burguês. Essa dominação seria aracionalização do mundo (diferente de um monge que se encaixa na acomodação do mundo).
Entende que a ânsia pura e simples por lucro não é capitalismo, é algo inerente ao homem, uma individualização internalizada em qualquer um de qualquer profissão. A externalização do sucesso seria externalizar sinais da sua escolha divina: quanto mais você acumula, mais ostenta, não só é mais bem visto, mas também está mais próximo da salvação.
O capitalismo está muito atrelado à dinamização racional do investimento (nada mais anti-capitalista que uma pirâmide: feita para depois da morte -caracteriza não-investimento).
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