Globalização do capital.
Diante do sistema feudal e da Igreja Católica
a ânsia por lucro esteve sempre retraída. Por meio da "ética
protestante", de acordo com Weber, essa visão seria corrompida, surgindo
em um determinado grupo social e se irradiando para o resto da sociedade. Em
sua obra "A ética protestante e o espírito do capitalismo", Max Weber
procura entender a partir do agir social concreto, como se dá essa mudança. Ou
se já, procura entender como ocorre essa transformação no modo de produção, a
partir de que momento há essa transformação que cria um ponto de ruptura, transformando
a história do ocidente e universalizando-a.
A ética calvinista busca a dominação do mundo de
forma a assimilar e absorver todos os outros sistemas, transformando-os. Dessa
forma, empreenderam a racionalização da circulação da moeda , com o intuito da
promoção de acumulação de riqueza. Além disso, apresentam-se a racionalização
contábil, a racionalização científica, racionalização jurídica e racionalização
do homem. Todas elas contribuem para o bom funcionamento do sistema e garantias
para a propriedade. Veja, se o mundo inteiro não possuir uma lógica comum, um
navio que passa por águas onde não há essa lógica capitalista, poderia ser
tomado em “desrespeito” a propriedade privada.
Ademais, no âmbito religioso, é conveniente
destacar a posição da igreja católica que apenas condenava o lucro e acumulação
de riquezas com o fim de contrair para si esse possível “lucro” em forma de
indulgências, venda de relíquias e etc. O espírito de acumulação não é uma
superestrutura do capitalismo, mas seu fato de desencadeamento, pois lhe
aconteceu.
Gustavo Lelles de Menezes 1º ano direito noturno
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