“Tempo é
dinheiro”, “Crédito é dinheiro” e “Dinheiro pode gerar dinheiro”.
É a partir de
tais afirmações, proclamadas por Benjamin Franklin, que Weber procura em sua
obra estabelecer o sentido do denominado espírito
capitalista. Este se caracterizaria pela ânsia de lucro, pela aquisição
como sentido último da vida. Visa à utilidade, à honestidade, ou ao menos sua aparência.
A aquisição não mais é vista como simples forma de satisfazer às necessidades
básicas do homem.
A ética
capitalista estabelece a acumulação de capital como resultado da virtude e eficiência
do homem, uma obrigação que o individuo deve sentir e realmente sente. O capitalismo
é estabelecido como ordem inalterável, à qual o individuo deve se adaptar, e à
qual se adapta, sob o risco de ser colocado à margem do sistema.
Contudo, a
perspectiva do lucro pelo lucro foi presente em épocas passadas. O que
caracteriza o capitalismo como único é seu processo de racionalização do
investimento. A ânsia pela acumulação não é a ‘superestrutura’ do capitalismo,
como muitos teóricos admitem, mas seu fator de desencadeamento. O capitalismo
busca a acumulação tendo em vista gerir, investir, com espírito racional.
Assim como
afirma Weber em sua obra A Ética
Protestante e o Espírito Capitalista, “O ocidente (...) veio a conhecer, na
era moderna, um tipo completamente diverso e nunca antes encontrado de
capitalismo: a organização capitalística racional assentada no trabalho livre (formalmente
pelo menos)”.
Fernanda dos Santos Nogueira - 1º Ano Noturno
Fernanda dos Santos Nogueira - 1º Ano Noturno
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