Max Weber, em " A Ética protestante e o Espírito do Capitalismo", faz uma análise interessante sobre o capitalismo. O espirito do capitalismo sempre existiu, ou seja, ele é anterior à ordem capitalista, tendo que lutar contra forças hostis que o combatiam.O principal inimigo do capitalismo seria o tradicionalismo, definido como a tendência do homem em se conformar com aquilo que é suficiente para a sua sobrevivência, opondo-se à ideia de que o homem tem como característica inerente à sua espécie o desejo incontrolável pelo acúmulo de dinheiro.
O trabalho é definido como sendo algo que tem um fim em si mesmo, como uma espécie de vocação essencial para a dinâmica do capitalismo.Uma das principais formas de superar o tradicionalismo seria por meio da religião.Max Weber cita como exemplo o caso das mulheres da formação religiosa pietista. Essas mulheres têm melhores chances de ter uma educação econômica eficiente. Isso se deve ao fato de que as pessoas desse grupo religioso teriam a habilidade de concentração mental e o sentimento de dever, fatores indispensáveis e de suma importância para as relações de trabalho.
Um dos principais propósitos da vida profissional segundo o espírito capitalista, seria o trabalho a serviço de uma organização racional.O racionalismo seria uma atitude de julgar conscientemente o mundo em termos de interesses mundanos do ego individual.Essa visão de vida seria especial para os povos do liberum arbitrium. Para Weber, o protestantismo seria essencial para o dinamismo capitalista, pois ele pregava que o enriquecimento advindo da prosperidade econômica e do trabalho seria uma predestinação, o que fortaleceu o espírito capitalista.
Para Weber, o empreendedor ideal seria aquele que evita a ostentação e que se constrange com reconhecimentos sociais. Ele deveria saber da sua capacidade e do seu poder, mas nunca ostentar. E seriam só esses tipos de empreendedores que seriam vistos por todos os períodos da história econômica, homens devotados e focados nos ideais burgueses.
Para Weber, o empreendedor ideal seria aquele que evita a ostentação e que se constrange com reconhecimentos sociais. Ele deveria saber da sua capacidade e do seu poder, mas nunca ostentar. E seriam só esses tipos de empreendedores que seriam vistos por todos os períodos da história econômica, homens devotados e focados nos ideais burgueses.
Virginia Barbosa Melo de Carvalho-Direito Noturno
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