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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A questão da dominação e a metodologia sociológica.

            Quando Max Weber trata da questão da dominação, seja ela política, econômica ou social, ele enfatiza como o papel das crenças, levadas durante gerações, possuem importância. A crença de um dominado àquele que domina é tamanha que, com o passar do tempo, criam hábitos cegos de lealdade, em que não há mais questionamento a cerca da legitimidade do poder. Ou seja, uma dominação criada exclusivamente no carisma pessoal.
            Por outro lado, a dominação racional do tipo “pura” é baseada em aspectos burocráticos. Dessa forma, a falta de questionamentos por parte daquele que é dominado deriva do aparelho administrativo. Ou seja, a ideia de que existe uma ordem superior às suas vontades o reprime, e faz obedecer ao sistema estabelecido.
            A forma de metodologia discutida pelo autor leva em consideração a influência de aspectos culturais dentro das descobertas científicas. Segundo ele, deve-se trabalhar com uma comparação entre aquilo que foi realmente descoberto, através de um processo objetivo, e a hipótese inicial que causou a iniciação da pesquisa. Criando-se uma situação hipotética distante do real, o nosso julgamento a respeito da possibilidade ou não da hipótese é o que caracteriza o julgamento cultural, prévio, em uma pesquisa científica.
            É possível, assim, perceber como a mente humana não é preparada para lidar com coisas que ainda não conhece. Por mais que exista a curiosidade em descobrir o funcionamento da sociedade e do universo, haverá sempre um conceito pré-estabelecido. Isso é, certamente, o fator que mais dificulta as descobertas dentro da sociologia pois, como o ser humano está mais habituado com a ordem social em que vive, existirá sempre um julgamento formado a respeito do outro.


Yasmim Silva Fortes – 1º ano noturno.

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