O que me chama muita
atencao , na obra lida de Durkheim e a existencia da forca de coercao do fato
social . Esta pode ser explicada como sendo independente e externa
ao individuo , e exercida pelo coletivo sobre o primeiro. Essa forca pode
ser ainda: aparente, quando ela se opoe aos desejos individuais; ou mesmo
imperceptivel, quando coincidecom a vontade particular ou, acustuma-se a ela. Durkheim
exemplifica melhor atraves
da comparacao desta com a pressao do ar
sobre nos; nao sentimos seu peso a todo
momento, mas o ar nao deixa de estar presente, de existir . E de fato ,essa
forca existe.
Vemos ela agir em inumeros casos: na maneira de se vestir;
no padrao de beleza que buscamos; na visao religiosa,politica ; na maneira de comer , falar etc. Temos liberdade
de escolha, mas esta esta condicionada a detrminado padrao.Tudo pois fomos
educados ,condicionados e habituados a
esses costumes, que ja existiam anteriormente a nos e independente de nos , e
eles acabam se tornando nossas referencias na vida.Assim, somos produtos do
meio social.
Se afastando um pouco
do pensamento central ,quando analisamos dois jovens de meios sociais e realidades diferentes, como
por exemplo, um jovem da Favela, mais humilde e outro de classe media ou alta;
temos que cada um recebe oportunidades diferentes (educacao, estrutura familiar
, acesso a bens de consumo etc ), o que faz com que cada um siga caminhos
distintos.Mas em total oposicao, temos que a sociedade, o mundo, cobra desses
dois jovens as mesmas coisas mesmo sem fornecer lhes oportunidades iguais, ou
melhor, proporcionais; por exemplo: quando concorrerem por uma vaga de emprego,
espera –se certo padrao do empregado, porem claramente essa sera uma
concorrencia desleal . E justamente ai , que o jovem prejudicado acaba por
buscar outros meios de diminuir essa discrepancia: recorre ao crime, ja que e marginalizado pela
sociedade( nao que isso seja justificativa para o crime ). Mas porque cobrar ou
esperar comportamentos iguais vindos de meis totalmente opostos? E muita hipocrisia
nossa esse posicionamento, e ainda mais hipocrita de nossa parte permitir essas
patologias sociais na acessibilidade e nas oportunidades . Cabe agora, a
nos,fazer um julgamento adequado dos fatos consequentes dessas patologia ,
levando em consideracao os diversos meios sociais e oportunidades, e proporcionar
uma maior igualdade nessas oportunidades , seja pela combranca ao Estado, ou
por iniciativas proprias.
JÉSSICA DUQUINI DOS SANTOS
*Obs: meu teclado não tem acento nem cedilha.
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