Émile Durkheim, defendia a desvinculação da Sociologia de todas
as correntes filosóficas, psicológicas, ideológicas e do senso comum. Sendo no
estudo da vida social uma das suas preocupações, com a tentativa de aplicar
um método dotado de cientificidade, colocando a Sociologia no palco junto com
as ciências empíricas e objetivas.
O autor faz da vida social
um fenômeno essencialmente moral, e do fato social, coisa. Neste método,
coisa opõe-se à idéia. Visto que na natureza só existem coisas, os fatos
sociais são naturais e se submetem às leis naturais. Estas podem ser materiais
ou não, existindo em cada uma elementos distintos. Mas tal ideia nos induz a
analisar todas de maneira análoga, desse modo o material e o não-material tem a
ótica de abordagem semelhante. E assim o fato social é analisado como todas as
coisas.
A concepção da coisificação surgiu fundada na ideia das
representações destes fatos sociais no seio da sociedade. Tal ideia
instituiu-se para que pudéssemos estudar conceitos e impressões, o que não
aconteceria se concebêssemos, como fatos sociais, apenas as instituições
instituídas.
Uma rebelião penitenciária e a
moda. O que os gera senão as impressões? O que os arquiteta senão os pré-conceitos
e as paixões? São fatos sociais versados de maneiras adversas, porém em
essência constituem-se de impressões de naturezas pares, e muitas delas não
estão ainda introduzidas na sociedade.
Que todos os fatos sociais são coisas, já se depreendeu,
mas o que quase não se sabe é que nem todos eles são instituições instituídas no seio social.
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