Atualmente o Brasil é o 11º país com mais mortes devido o
covid-19, diante essa crise que já é a maior desde a Segunda Guerra mundial o
atual líder do estado brasileiro Jair Bolsonaro tem proferidos declarações dizendo
que o vírus que já matou quase 200 milhões de pessoas ao redor do mundo em
menos de 3 meses é apenas uma “gripezinha” criada pela imprensa que tem
estimulado medidas preventivas histéricas. Dessa forma Bolsonaro tem minimizado
o real risco dessa doença em nossa sociedade, que é atingida tanto em âmbito social
como econômico, confrontando a ciência e o bem estar da nação e também dado
força a ideia dos que acreditam o mesmo.
A grande questão é que observando o comportamento e as
falas do presidente e de seus seguidores que acreditam que as informações acerca
do covid-19 sejam alarmantes vemos um negacionismo aliado a um recorte
conveniente e oportunista da ciência, o que resulta em uma espécie de populismo
cientifico vulgar.
Essa parte da sociedade tem feito protestos e carreatas
para defender o fim do isolacionamento social e de suas consequências já que
consideram a quarentena um empecilho para o desenvolvimento da economia, assim
ignorando os perigos da doença à sociedade e os consensos da ciência para assim
validar sua própria crença e defender seu interesse econômico.
Deveras não há problema em questionar a ciência e seus mistérios,
porém é preciso respeitar e aderir suas respostas quando provadas e
evidenciadas. Além disso é necessário colocar a saúde populacional, direito inviolável,
acima dos interesses econômicos pessoais para assim temos uma sociedade humanitária
de fato.
Paola Santos de Lima
1º Período Direito Noturno
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